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08/08/2014

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins

A fachada do Ardmore Residence em Cingapura, inaugurado em 2013, devia ser especial não apenas em um, mas logo em dois aspectos: por um lado ter a aparência de um prédio residencial de luxo em um dos melhores bairros desta metrópole asiática, que se orgulha de ser amplamente ajardinada, então a construção também precisava expressar interesse pelo verde ou algo relacionado ao tema.

Os arquitetos do UNStudio, da Holanda, conferiram ao edifício de 36 andares e 135 metros de altura uma fachada totalmente incomum para um arranha-céu. O padrão é uma mistura de elementos orgânicos e utópicos, que se repetem a cada 4 andares.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
Quem deixa a imaginação devanear ante a visão do edifício pode ver nele uma árvore ancestral com uma casca toda perfurada, a qual oferece habitat a uma variedade de animais.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
Por isso os andares mais baixos parecem monumentais raízes aéreas, como as de um manguezal tropical. Apenas a partir do 8º andar há apartamentos residenciais.

Particularmente interessante para nós é como as rochas ornamentais foram empregadas nesta construção de luxo. A empresa M&G Contracts, que buscou as rochas no Irã, Itália e Espanha, e também as instalou, foi homenageada com um dos prêmios Pinnacle Awards do Marble Institute of America (MIA).

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
Esta é a área de acesso ao prédio. A parede é decorada com placas de ônix espelhadas ("end match"). Por razões de custo, decidiu-se contra o uso de mármore, habitual nestes casos.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
As bordas arredondadas apresentaram um desafio especial para a M&G Contracts. Nossa foto mostra a mesa de recepção da portaria, que ali tanto recebe quanto se despede dos moradores e seus convidados.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
Até mesmo a obra de arte "My Pumpkin Exists in the Infinite" (Yayoi Kusama, 2013) está localizada aqui.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
O porão, onde estão as garagens, é marcado por um painel de travertino. Ao contrário do ônix na recepção, aqui os veios da rocha correm horizontalmente.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
Também nos cômodos internos as rochas ornamentais contribuem consideravelmente para a ambientação.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins
Como "living landscape" (paisagem viva) era como os arquitetos queriam caracterizar os apartamentos e assim também estabelecer a ligação com o lado verde da cidade.

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins

Ardmore Residence: um arranha-céu residencial para Cingapura, a cidade dos jardins

Cingapura tem de fato um povoamento extremamente denso, e ainda assim é conhecida como cidade-jardim. Atualmente muitas fachadas são concebidas assim, com espaços verdes verticais, que tentam tornar mais agradáveis o clima entre as gargantas formadas pelos prédios e também a vista desde as janelas.