Revestimento de banheiros com rochas - Sigma Granitos: Mármores e Granitos, Pisos de Mármores e Granitos

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30/09/2011

Revestimento de banheiros com rochas

Banheiro de GranitoAs rochas são matérias, de longa data, utilizados no revestimento de pisos, paredes e fachadas de interiores e exteriores de edificações. Nas ultimas décadas do século XX, houve notável crescimento no uso das rochas, concomitante ao incremento quantitativo e qualitativo da oferta de tipos de rochas, padronagens, acabamentos e design.

A escolha da rocha para essas aplicações é, tradicionalmente, baseada no aspecto estético, custo e desempenho histórico no emprego pretendido. Atualmente, dado os avanços na qualificação tecnológica das rochas e nas técnicas de lavra e beneficiamento, torna-se importante acrescentar outro critérios, como as características do ambiente em que serão instaladas, bem como considerar os procedimentos de assentamento e manutenção para atingir a durabilidade desejada.

Ressalta-se que o padrão estético reflete a natureza da rocha – ligada ao modo de formação, tipos de minerais que as compõe, à intensidade de alteração desses minerais, às heterogeneidade estrutural e textural, e outros – que, por sua vez, condiciona as propriedades físicas e mecânicas e conseqüentemente as utilizações mais adequadas e a maior durabilidade.

Neste arquivo será tratado do revestimento de banheiros com rochas, ambiente caracterizado pela freqüente presença de vapor de água, necessidade de higienizaçao, quedas acidentais de produtos químicos diversos, etc.

Não cabe apontar para as escolhas mais apropriadas, pois o simples folhear de revistas de arquitetura e decoração mostra a grande predominância do uso de rochas claras no revestimento de banheiros, com destaques para calcários e mármores; o que evidencia a prevalência do critério estético.

Nesses casos, para o sucesso da obra, um fator muito importante é a elaboração de projeto de assentamento adequado, que também contemple o apropriado dimensionamento de tampos (espessura, resistência mecânica, etc.) e sistema de fixação.

Outro aspecto de igual importância é a correta manutenção, pois nas rochas claras, sobretudo, quaisquer alterações cromáticas ou estéticas são imediatamente visíveis.

Entre possíveis modificações em rochas brancas, menciona-se o amarelamento decorrente da oxidação de maneirais com ferro presentes na rocha, especialmente resultante da acomodação ou adaptação da rocha aos novos ambientes.

Diferenciadamente desses, podem ocorrer outras alterações, incluindo manchamentos, freqüentemente também de cor amarelada, porem causada por procedimentos de assentamentos inadequados ou uso de matérias ou reagentes deletérios ao material rochoso escolhido. Por isso, sequem algumas recomendações:

• Para a limpeza, utilizar somente detergente neutro, diluído em abundante água limpa, aplicado com pano úmido ou escova de cerdas macias.
• Após a limpeza, secar muito bem o local e deixar o ambiente arejando.
• Ao ocorrer o derramamento ou queda acidental de produtos como perfume, sabões, cremes, etc, limpar imediatamente a rocha com água limpa pura ou com um pouco de detergente diluído.
• Eventualmente, usar bandejas, para o sabão líquido de levar as mãos, frascos de perfumes, etc. Comuns em lojas de produtos para banheiros.

Na área do chuveiro, o freqüente uso de produtos alcalinos (sabão, xampu, etc.), pode, com o decorrer do tempo, promover a perda do brilho do polimento da rocha. Para prevenção, são sugeridas duas alternativas:

Escolha de placas/ladrilhos com acabamento não polido, mas lembrando que nestes há maior superfície exposta à deterioração; ou a aplicação de produtos hidrofugantes, hoje muito utilizados, cujo desempenho a longo prazo, entretanto, ainda carece de conhecimento técnico.

Maria Heloisa Barros de oliveira Frascá
Bibliografia: Frasca, M.H.B.O 2004. Rochas ornamentais e para revestimento: variedade, propriedades, uso e conservação. In: Mello, I.S.C (coord.) A cadeia produtiva de rochas ornamentais e para revestimento no Estado de São Paulo – diretrizes e ações para inovação e competitividade. São Paulo: IPT. p. 153 – 191.